quinta-feira, 21 de junho de 2007

Acampamento 02

1º dia:

Decidimos acampar nesse frio, no frio! Todos falaram que éramos malucos, que íamos congelar, mas estávamos realmente dispostos a enfrentar essa aventura congelante em Teresópolis - RJ. Porém, nesse final de semana (16 e 17 de junho) estava sol fazia tempo, então não estaria tão frio... Escolhemos o camping Quinta da Barra, porque Atrapalhada tem uma única exigência: água quente no banheiro.
Depois de tudo pronto e coisas no carro, o primeiro acontecimento: Atrapalhado esquece a calça. Pra um lugar supostamente frio, calça realmente faria falta... voltamos.
Chegando em Terê, fomos direto ver onde era o tal acampamento... pouco depois do centro da cidade, num lugar onde só tem casarões, lá estava o bendito. O serviço de lá é por pernoite, ou seja, pode chegar a qualquer hora e só paga se for dormir lá, então fomos logo montando nossa barraca. Segue abaixo o passo-a-passo do processo :)

Depois de montar a barraca, encher o colchão e deixar nosso cantinho o mais aconchegante possível com 2 edredons e tudo, fomos almoçar no camping mesmo... 10 reais a refeição deliciosa que dá muito bem para duas pessoas trogloditas como nós.
De repente, tudo muda. O Sol desaparece, começa a ventar e aparecer milhões de nuvens... será que o frio está por vir?? Será que o Clima Tempo errou ao falar que estaria sol no final de semana inteiro?? Será?? Será??
SIM!!!! 1 hora depois das fotos anteriores, olhem só como nós ficamos ao tirar a foto oficial do Acampamento número 2:
Felizes da vida, finalmente sentiríamos o frio que queríamos sem querer. São Pedro nos ajudou!!
Fomos então conhecer a cidade... mas com chuva não podíamos fazer muita coisa, então fomos na tão famosa Feirinha de Teresópolis. Só que antes disso, ficamos procurando a chave do carro que Atrapalhado mais um vez esqueceu onde colocara. Após muito tempo de busca e cada vez mais frio, pois ventava muito, ele achou dentro do bolso do casaco, dentro da mochila! Um longo caminho que percorreu...
Na feirinha... é realmente barata, se comparado com os preços daqui do Rio de Janeiro. Depois das compras, fomos no mirante ver o Dedo de Deus... ele não estava lá. Estava muito frio, resolveu sair. Frio demais, neblina de mais! Simplesmente PERFEITO!!
Fomos então para o camping e lá éramos os únicos campistas, os outros eram de traillers.. como somos bastante serelepes e comunicativos, o pessoal do camping se afeiçoou com a gente e nos ofereceram até um trailler para passarmos a noite! Um trailler todo fofo, com cama de casal, banheiro, fogão, pia, etc... Realmente ficamos sem-graça em recusar, mas... como faríamos com o teste do frio e chuva em nossa barraca querida?!
Após a sauna jogando purrinha com o pessoal do trailler, fomos pra um rodízio de fondue. Na volta não resistimos ao nosso cantinho aconchegante e fomos realmente dormir na barraca sozinhos, isolados no mundo.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

3º dia:

Acordamos com calor e a pilha do nosso super ventilador falou: Chega! E lá se foi nosso ventinho. Como já era umas 9:30, levantamos e começamos a desmontar nossa linda casa móvel. Antes, tiramos uma fotinho dela com o número da nossa barraca no camping.
Pra começar a seção do dia sobre o tema do blog. Esvaziar o colchão.... a válvula que enche não é, definitivamente, a mesma pra esvaziar.... ficamos um bom tempo pra descobrir isso (LEIA SEMPRE O MANUAL ANTES DE QUALQUER COISA!). Quase desistindo de tirar todo o ar de lá de dentro, que não tinha saído quase nada em 5 minutos pulando no colchão sem a tampa do fole.... falamos: Não é possível! Finalmente O Manual.... bastava procurar uma tampa amarela do outro lado e embaixo do colchão... e pronto! Abrimos o maior sorriso do mundo, suando que nem loucos, mas felizes por pensar que existem designers, engenheiros, etc que pensam na gente. Esvaziou muuuuuuuuito rápido. Menos de 3 minutos.
A melhor coisa que fizemos sem querer, lógico, foi que quando montamos a barraca, em vez da lona que não tivemos tempo pra comprar, levamos jornal... essa foi a melhor coisa porque simplesmente, depois de desmontar a barraca, não precisamos lavar nada! Ela continuou limpa por dentro e por fora! E o jornal foi pro lixo.... se fosse lona, teríamos que lavá-la. Que idéia mirabolante pra um casal extremamente preguiçoso e trapalhão!
Depois de desmontá-la, tomamos nosso café-da-manhã (o patê do dia anterior estragou, mas serviu para teste de não levá-lo mais) e fomos aproveitar o dia em Búzios.... lindas praias... sem comentários. Pena que o camping de lá está fechado até dezembro... E lá é um excelênte lugar para se levar comida pro acampamento... que cidade cara!!!
Saindo da praia da Tartaruga, fomos procurar a praia João Fernandes, num caminho de paralelepípedo, perdidos, descendo uma ladeira, eis que surge um fora do lugar. Atrapalhado pensou: vou passar por cima dele que dá. Ouve-se o maior barulho do mundo. A pedra era enorme e mais alta do que o fundo do carro... em sequência (senão não tem graça), xingando o maldito paralelepípedo, Atrapalhado segue em frente e o motorista da Kombi, que vem em nossa direção, grita com cara de mau: CONTRA MÃO! Tudo isso em menos de 30 segundos.
Felizmente, chegamos vivos na praia, descansamos um pouco da super-aventura e voltamos pra nossa cidade felizes da vida e certo de que milhões de atrapalhadas ainda virão.

Próxima parada: Teresópolis.