quarta-feira, 26 de novembro de 2008

VOLTAMOS!

Olá amigos do blog!!
Agora sim voltamos de vez! Desculpem-nos novamente pelo abandono, mas nossa vida virou de cabeça para baixo mesmo!!! Podem voltar a frequentar, pois agora temos até companhia para acampar e vamos acampar muito a partir de janeiro, pois será quando nosso filho de quatro patas estará vacinado e pronto para atrapalhar a gente mais ainda.
Alguns devem pensar: Hmmmm... cachorro em acampamento.. Mas pensando nisso, estamos com um filhote que não late, já fez uma viagem de 8 horas, não enjoou e dormiu o tempo todo. e temos consciencia de que acampamento tem que ser igual a descanso e não estresse, tanto que se ele fosse um "latedor", com certeza ele ficaria com os dindos enquanto conhecemos o Brasil a fora com nossa casa móvel.

Então lá vai atrasado quase 1 ano, o 2º dia (nós lembramos, pois temos um diário de bordo):

Acordamos e fomos conhecer a cidade de charrete. Ali sim toda a cidade se tornava mais interessante: casa rosa feiosa se tornou a 1ª prisão feminina do Brasil, Igreja pequena, que na verdade era a capela dos escravos, onde no chão havia o túmulo deles, enfim.. tudo beem mais divertido.
No museu, tirando foto de tudo, nos enfiamos num porão, quando Atrapalhada já estava sorrindo para a foto, Atrapalhado arregala o olho e diz: SAI DAÍ RÁPIDO!!! Não precisou falar duas vezes, do gente que Atrapalhada morre de medo de tudo, em menos de 2 segundos já estava do lado de fora do porão em cima da escada, quando descobriu que lá tinham zilhões de morcegos.
Finalmente fomos almoçar num restaurante à quilo bem gostoso e o mais em conta, indicado pelo nosso guia da charrete, depois tiramos um cochilo e fomos para uma cidade ao lado chamada Bichinho achar um quadro de flores de ferro (que tinha em qualquer lugar lá, mas nessa cidade que é beeem mais barato) para a mãe da Atrapalhada. Óbvio que a cidade inteira estava fechada, pois ela só funcionava até umas 14:00.
À noite, fomos para a cidade e descobrimos que o centro era só seguir a rua à pé por 5 minutos! E nós estávamos indo o tempo todo de carro, achando que era longe, pois de carro tem que dar a maior volta e procurar lugar para estacionar... Comemos um sanduiche e voltamos pro camping onde ficamos à beira da piscina vendo o céu absurdamente estrelado, até dormir.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Acampamento 04

1º dia:
Saímos do Rio certos de ir para o camping de São João Del Rey, pois além de ser quase metade do preço (R$12,00) do camping de Tiradentes, o lugar tinha fogão, geladeira, banho quente e pelas fotos parecia um lugar lindo e enorme! Afinal... dá pra 500 barracas, enquanto o outro camping, quando ligamos pra fazer algumas perguntas, parecia só ser caro (R$20,00) pelo que oferecia: nada!
Primeiro fomos direto pra Tiradentes almoçar e a estrada do Rio até lá é maravilhosa! Fomos em seguida pra São João antes que ficasse tarde (eram 14:00), na estrada que são só 12 km de distância, vimos várias placas dizendo onde estava o camping, super sinalizado. Assim que chegamos, uma floresta de Eucalipto (Atrapalhada morre de medo de Eucalipto por causa das lendas da casa de seu pai durante a infância)... Atrapalhado tentou fazer contato com alguém do camping e nada... até que ele viu uma placa: "Camping, desça 300 metros"... com o combustível na reserva, lá foram os dois dentro do carro, confiando em seus supostos 7 litros a partir de quando acende a luz.
Finalmente, uma imagem conhecida: o lago da foto do site. Com 2 cavalos pastando em total abandono. Nenhuma barraca. Só o barulho de vento e pássaros. Mais ninguém. Atrapalhado resolve ligar pro camping e o telefone numa casa lá no alto começa a tocar, mas Atrapalhada morta de medo, se sentindo em absoluto filme de terror, fala pra ele desligar rápido e irem embora antes que aparecesse um cara manco, todo ensanguentado com uma foice na mão.
Fomos então dar uma voltinha por São João Del Rey, abastecer o carro e ligar pro outro camping que poderia estar lotado... felizmente não estava e lá fomos nós.
O camping Pousada Toro Real é da Raquel, uma legítima mineira que fez da casa dela uma pousada, aproveitou o quintal e fez uma área pra acampar. Com sua companhia canina, Chandon, um labrador gorducho amigo de todos os campistas, fez a gente se sentir em casa. Com geladeira e fogão só para campistas (sim! Mordomia pra colocar a famosa Cereser!), banheiro quentinho (porém 1 só pra todos). Sombra nas barracas e piscina.
Fomos então para o Centro de carro jantar e conhecer um pouco a cidade e na volta nos perdemos naquela cidade minúscula. Como é possível?! Só nós mesmo.
E após o calor do dia, um frio desgraçado à noite. Perfeito pra acampar com edredon e meias.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Primeiro uma nota: amigos do blog, desculpem-nos por deixá-los sem notícias, mas ESTAMOS AQUI! Realmente houve um abandono por doença na família, mas nada que nos impeça de compartilhar momentos de risadas e que nos faça abandonar nosso hobbie e nosso "bloggie".

Então vamos lá... puxando pela memória o ...


...2º dia:
Acordamos e fomos tomar o café-da-manhã do camping... à quilo e muito gostoso por sinal. Logo depois, fomos brincar na cama elástica e só depois de muito tempo pulando (ou pelo menos tentando) que descobrimos que só podia 1 pessoa por vez... agora já foi.
Depois de fechármos a conta, fomos pra Búzios, Atrapalhada (a única carioca) resolveu mostrar que as praias do estado do Rio sim que são lindas e não só as do litoral de São Paulo (lá vem o duelo).
Fomos então pra praia da Tartaruga onde tudo é mais que um roubo, mas é linda! Os pais de Atrapalhado, óbvio, ficaram chocados com o preço e fomos logo almoçar perto da praia João Fernandes em um restaurante bem barato pra área e muito gostoso. Logo depois fomos pra praia da Ferradura, só que entramos por um lugar super deserto no meio de condomínios de luxo porque nos perdemos, mas valeu à pena... sem muvuca e com preço de cerveja e água de côco mais baratas.
Por fim, fomos na Rua das Pedras só porque é ponto turístico e viemos para o Rio com o sentimento de dever cumprido: eles acharam as praias lindas.

Próxima parada: Tiradentes e São João Del Rei - Minas Gerais - a última de 2007 e primeira de 2008!

Desejamos à todos um novo ano com muita saúde pra ter muitas estórias pra contar.
E que ano que vem (bem no ínicio) tem mais!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Acampamento 03

1º dia:

Finalmente, após alguns meses, acampamos. Repetimos a dose em Cabo Frio - RJ também no camping Dunas do Peró.
Assim que chegamos, montamos a barraca. Dessa vez fomos acompanhados pelos pais do Atrapalhado que deram um banho na gente na hora de montar a barraca. Enquanto ele já tinha montado a barraca toda sozinho, nós ainda estávamos arrumando os suportes dela.
Como pai de peixe, peixe é, Pai de Atrapalhado resolveu enxer o colchão fora da barraca pra ir mais rápido e poder ganhar a "corrida da montagem da barraca".. até aí tudo bem, se não fosse a "porta" menor que o colchão e ele tivesse forçado a barra, tendo quase colocado sua fortaleza ao chão.
Enquanto isso nós continuamos e finalmente... a foto oficial nº 3:
Tudo pronto, fomos pra praia do Peró almoçar e tentar ficar na areia ou algo parecido... nada.. só almoçamos. Nessa época venta demais e não conseguimos curtir o local porque tava frio. Fomos então apresentar a praia do Forte e o centro.
À noite fomos comer no Centro, mas tava muito frio, então voltamos logo pro camping, onde lá ficamos jogando cartas até tarde.
Mais uma vez, por falta de sorte, dormimos com barulho. Dessa vez foi o vizinho da casa ao lado que estava inaugurando a casa, resolveu dar uma festa de arromba e lá pelas 3:30 teve até briga entre amigos. Assim que a briga cessou, dormimos com os grilos. :)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

2º dia:

Nunca dormimos tão bem... acordamos inclusive ao meio dia! Resolvemos então almoçar no camping mesmo... acertamos as contas, nos despedimos dos nossos novos amigos e fomos conhecer a cidade... pois o céu estava sem uma nuvem.
Fomos então ver logo o Dedo de Deus no mirante, já que no dia anterior não dava pra ver 100 metros a frente.
Depois, fomos conhecer o Parque Nacional. Vimos o mapa e descobrimos que tinham 2 acampamentos, daí fomos subindo e passamos pelo primeiro.... nada.. ninguém... um terreno baldio. Subindo mais e mais, chegamos no final da linha onde não dá mais pra seguir de carro, onde inclusive é um estacionamento. E... finalmente descobrimos onde as pessoas estavam acampadas... Na Pedra do Sino!!! 70 barracas! 4 horas de caminhada por uma trilha.. não encaramos, lógico, mas um dia iremos pra lá. Lá em cima existem alguns abrigos e TEM ÁGUA QUENTE!! A vista é linda (vimos em fotos), fica acima das nuvens. Uma menina que tava descansando depois da longa caminhada (que inclusive foi quem nos deu as informações) disse que quando ela estava subindo no sábado começou a cair a tempestade, mas chegando na Pedra ela estava vendo a tempestade lá embaixo. Nos empolgamos, mas não devemos ir tão cedo... ainda somos muito urbanizados.
Saindo do Parque fomos conhecer Comary, onde os meninos da seleção estavam treinando... porém não os vimos, mas o lugar é lindo também. De lá voltamos pra nossa casa de concreto e por um milagre, sem nenhuma atrapalhada no dia!

Próxima parada: Lumiar ou Nova Friburgo. 7 de setembro: Ibitipoca - MG

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Acampamento 02

1º dia:

Decidimos acampar nesse frio, no frio! Todos falaram que éramos malucos, que íamos congelar, mas estávamos realmente dispostos a enfrentar essa aventura congelante em Teresópolis - RJ. Porém, nesse final de semana (16 e 17 de junho) estava sol fazia tempo, então não estaria tão frio... Escolhemos o camping Quinta da Barra, porque Atrapalhada tem uma única exigência: água quente no banheiro.
Depois de tudo pronto e coisas no carro, o primeiro acontecimento: Atrapalhado esquece a calça. Pra um lugar supostamente frio, calça realmente faria falta... voltamos.
Chegando em Terê, fomos direto ver onde era o tal acampamento... pouco depois do centro da cidade, num lugar onde só tem casarões, lá estava o bendito. O serviço de lá é por pernoite, ou seja, pode chegar a qualquer hora e só paga se for dormir lá, então fomos logo montando nossa barraca. Segue abaixo o passo-a-passo do processo :)

Depois de montar a barraca, encher o colchão e deixar nosso cantinho o mais aconchegante possível com 2 edredons e tudo, fomos almoçar no camping mesmo... 10 reais a refeição deliciosa que dá muito bem para duas pessoas trogloditas como nós.
De repente, tudo muda. O Sol desaparece, começa a ventar e aparecer milhões de nuvens... será que o frio está por vir?? Será que o Clima Tempo errou ao falar que estaria sol no final de semana inteiro?? Será?? Será??
SIM!!!! 1 hora depois das fotos anteriores, olhem só como nós ficamos ao tirar a foto oficial do Acampamento número 2:
Felizes da vida, finalmente sentiríamos o frio que queríamos sem querer. São Pedro nos ajudou!!
Fomos então conhecer a cidade... mas com chuva não podíamos fazer muita coisa, então fomos na tão famosa Feirinha de Teresópolis. Só que antes disso, ficamos procurando a chave do carro que Atrapalhado mais um vez esqueceu onde colocara. Após muito tempo de busca e cada vez mais frio, pois ventava muito, ele achou dentro do bolso do casaco, dentro da mochila! Um longo caminho que percorreu...
Na feirinha... é realmente barata, se comparado com os preços daqui do Rio de Janeiro. Depois das compras, fomos no mirante ver o Dedo de Deus... ele não estava lá. Estava muito frio, resolveu sair. Frio demais, neblina de mais! Simplesmente PERFEITO!!
Fomos então para o camping e lá éramos os únicos campistas, os outros eram de traillers.. como somos bastante serelepes e comunicativos, o pessoal do camping se afeiçoou com a gente e nos ofereceram até um trailler para passarmos a noite! Um trailler todo fofo, com cama de casal, banheiro, fogão, pia, etc... Realmente ficamos sem-graça em recusar, mas... como faríamos com o teste do frio e chuva em nossa barraca querida?!
Após a sauna jogando purrinha com o pessoal do trailler, fomos pra um rodízio de fondue. Na volta não resistimos ao nosso cantinho aconchegante e fomos realmente dormir na barraca sozinhos, isolados no mundo.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

3º dia:

Acordamos com calor e a pilha do nosso super ventilador falou: Chega! E lá se foi nosso ventinho. Como já era umas 9:30, levantamos e começamos a desmontar nossa linda casa móvel. Antes, tiramos uma fotinho dela com o número da nossa barraca no camping.
Pra começar a seção do dia sobre o tema do blog. Esvaziar o colchão.... a válvula que enche não é, definitivamente, a mesma pra esvaziar.... ficamos um bom tempo pra descobrir isso (LEIA SEMPRE O MANUAL ANTES DE QUALQUER COISA!). Quase desistindo de tirar todo o ar de lá de dentro, que não tinha saído quase nada em 5 minutos pulando no colchão sem a tampa do fole.... falamos: Não é possível! Finalmente O Manual.... bastava procurar uma tampa amarela do outro lado e embaixo do colchão... e pronto! Abrimos o maior sorriso do mundo, suando que nem loucos, mas felizes por pensar que existem designers, engenheiros, etc que pensam na gente. Esvaziou muuuuuuuuito rápido. Menos de 3 minutos.
A melhor coisa que fizemos sem querer, lógico, foi que quando montamos a barraca, em vez da lona que não tivemos tempo pra comprar, levamos jornal... essa foi a melhor coisa porque simplesmente, depois de desmontar a barraca, não precisamos lavar nada! Ela continuou limpa por dentro e por fora! E o jornal foi pro lixo.... se fosse lona, teríamos que lavá-la. Que idéia mirabolante pra um casal extremamente preguiçoso e trapalhão!
Depois de desmontá-la, tomamos nosso café-da-manhã (o patê do dia anterior estragou, mas serviu para teste de não levá-lo mais) e fomos aproveitar o dia em Búzios.... lindas praias... sem comentários. Pena que o camping de lá está fechado até dezembro... E lá é um excelênte lugar para se levar comida pro acampamento... que cidade cara!!!
Saindo da praia da Tartaruga, fomos procurar a praia João Fernandes, num caminho de paralelepípedo, perdidos, descendo uma ladeira, eis que surge um fora do lugar. Atrapalhado pensou: vou passar por cima dele que dá. Ouve-se o maior barulho do mundo. A pedra era enorme e mais alta do que o fundo do carro... em sequência (senão não tem graça), xingando o maldito paralelepípedo, Atrapalhado segue em frente e o motorista da Kombi, que vem em nossa direção, grita com cara de mau: CONTRA MÃO! Tudo isso em menos de 30 segundos.
Felizmente, chegamos vivos na praia, descansamos um pouco da super-aventura e voltamos pra nossa cidade felizes da vida e certo de que milhões de atrapalhadas ainda virão.

Próxima parada: Teresópolis.